O UNIVERSO INFANTIL FEMININO REPRESENTADO NA OBRA A BOLSA AMARELA DE LYGIA BOJUNGA
DOI:
https://doi.org/10.55391/2676-0118.2022.2661Palavras-chave:
Literatura Infantojuvenil, Patriarcado, Ditadura MilitarResumo
O objetivo deste artigo é analisar a obra A bolsa amarela (1976) de Lygia Bojunga, pelo viés humanizador/emancipatório, demonstrando como a leitura desse texto pode trazer muitos questionamentos a respeito do mundo infantil, principalmente voltados ao universo feminino. Contextualizou-se sobre a literatura infantojuvenil, com autores como Antonio Candido (1993), Marisa Lajolo e Regina Zilberman (2007). Abordou-se sobre a importância da literatura na emancipação feminina, por meio da obra e de autores como Sandroni e Machado (1986) e Oliveira e Caetano (2017). Analisaram-se seis capítulos (As vontades; A bolsa amarela; O galo; A volta da escola; Comecei a pensar diferente; Na praia) e duas ilustrações (narrativas mínimas), concatenando-os com a representatividade do universo feminino e do patriarcado presentes na obra.
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